sexta-feira, 27 de julho de 2012

O drama continua




"Obreiros" que trabalham na drenagem preparatória para a pavimentação da minha rua no Rio Tavares um dia interromperam o serviço para o almoço e não voltaram. Depois veio a chuva, o sol apareceu novamente e o dilúvio na madrugada da sexta-feira completou o serviço.


As placas da Prefeitura estão lá, no começo da rua, anunciando um serviço que acontece dia sim muitos não há duas semanas. Uma vez por causa da chuva, outro dia só o homem do trator resolve trabalhar, e fica impedido porque seus auxiliares optaram por uma folguinha não programada. Aí chove e o caos se instala com muita água,  lama e buracos de tamanhos diversos. Os canos continuam ao longo da rua esperando para serem enterrados. E todo dia madrugamos para tirar os carros antes que fiquemos bloqueados por máquina e operários que não aparecem.

Tem sido este o martírio diário dos moradores da servidão Manoel Isidoro Augusto. O telefone do intendente cai na caixa postal e a Secretaria de Obras da Prefeitura não diz nada. Até quando? Quem sabe até o início da temporada, natural para quem faz isso todos os anos nos locais mais variados de Florianópolis. Hoje mesmo pela manhã, na hora mais crítica do fluxo de trânsito em direção ao centro uma obra na lateral da SC-405 colaborava com o congestionamento, apesar da abertura de duas pistas.

Cadê o respeito pelo contribuinte?  Parece que a chuva levou, deixando a falta de planejamento e a incompetência para atrapalhar a simples tarefa de drenagem e pavimentação de uma rua.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O público e o privado, a mesma porcaria

Ando pela casa em busca do sinal. Para falar sem cortes ou interrupções definitivas tenho que encostar o nariz na janela ou sair à rua e passear pelo jardim. Uma alternativa é  espichar o pescoço para fora da janela do quarto.

Chuva ou sol nestes tempos de muito frio ponho a saúde em risco – de vida ou de morte, ainda não está decidido pelos comunicólogos – para usar um equipamento cuja sofisticação não me serve para quase nada a não ser para provocar alterações no meu humor.

Morador do Rio Tavares estou condenado pela TIM a testes diários de paciência e criatividade com meu celular. A tal da portabilidade não anima ninguém, principalmente agora que os Procons e a imprestável Anatel resolveram tomar uma atitude em defesa do consumidor. Todas as operadoras foram penalizadas, aumentando ainda mais o sentimento de impotência que toma conta de assinantes pré ou pós pagos. Tanto faz. Independente de sigla ou tipo de serviço estamos à mercê da vigarice, da impunidade e da péssima qualidade da telefonia móvel.


SE ESSA RUA FOSSE MINHA...


Acrescento mais um ingrediente para irritação e desconforto diários. Uma obra simples de drenagem e pavimentação da servidão Manoel Isidoro Augusto, onde moro, comprova que o cidadão continua desassistido. Terminologia inventada pela ex-prefeita Ângela, e de fácil aplicação no dia a dia dos pagadores de impostos feito trouxas sem a devida contrapartida.

A rua tem que ser interrompida, não se sabe nunca a hora certa, já arrebentaram cano da Casan, quase me deixaram incomunicável novamente, copiando a Celesc que outro dia na simples troca de um poste acabou com minha internet, telefone e tevê a cabo. E não deu a mínima para o problema.


Madrugamos para tirar os carros de casa evitando o bloqueio do trator e da buraqueira que vai receber os canos. Somos obrigados a sair de casa sem hora para voltar, uma rotina maluca provocada pelos “obreiros”, mestres em improvisação.

As placas da prefeitura anunciando o paraíso para os moradores foram colocadas no início da rua há dois meses. Só agora a turma apareceu para trabalhar e quando chove o trator e os operários desaparecem, deixando buraco e lama para nosso rali diário.

E assim vivemos nesse pedacinho do Rio Tavares, pagando contas, impostos e o mico diário pela má prestação de serviços, públicos e privados.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fundesporte sem fundo para nossos campeões

A catarinense de Joinville, Tamiris de Liz, 16 anos, conquistou hoje em Barcelona a medalha de bronze no Mundial Juvenil de atletismo nos 100 metros rasos. Está na Europa, junto com sua técnica, Margit Wiese, convocada para a Olimpíada de Londres, onde disputará o revezamento 4x100. 
Viajou sem receber um tostão do Fundesporte, apesar de ter seu projeto de R$ 9 mil e 800 aprovado no Seitec e Conselho Estadual do Esporte. Esse fundo, administrado pela Secretaria de Cultura, Turismo, e Esporte, distribui dinheiro a rodo para clubes profissionais de futebol (Avaí, Figueirense, Joinville e Criciúma já levaram 1,5 milhão cada) e para eventos milionários tipo Desafio das Estrelas de kart e a regata Ocean Race.
TAMIRIS DE LIZ
Data de nascimento: 18 de novembro de 1995
Cidade: Joinville (SC)
Equipe: Corville (SC)
Treinadora: Margit Weise

Recordes Pessoais
100 m - 11.42 Barcelona (ESP) 11/07/2012
200 m - 23.35 Meddelín (COL) 24/09/2011

Principais conquistas
-Medalha de bronze nos 100 m no Mundial de Juvenis 2012 em Barcelona
-Finalista nos 100 m (6º lugar) no Mundial de Menores 2011 em Lille
-Campeã sul-americana juvenil dos 100 m e 200 m em Medellín 2011
-Campeã brasileira sub 23 dos 100 m e 200 m em São Paulo 2011
-Campeã dos 100 m e 200 m no Brasileiro/Caixa de Juvenis em Maringá 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Loco sozinho não é a solução


Forlan no Inter, Loco Abreu no Figueirense. É o futebol uruguaio encantando catarinenses e gaúchos. No caso dos vizinhos, não é a primeira nem será a última vez. Grandes jogadores do Uruguai já frequentaram a dupla Grenal, como o zagueiro Ancheta, no Grêmio, e o meia Rubem Paz, no Inter. Passaram outros por lá, mas estes dois marcaram com destaque suas estadas em Porto Alegre. Por aqui o assunto ainda é meio novo e causa frisson.


É que para o Figueirense a contratação de Loco tem hoje um significado de potencial perigoso. Ele chega a Florianópolis quase como um salvador da pátria alvinegra. Não é assim que a coisa funciona e o futebol está cheio de exemplos cuja expectativa ampliada frustrou torcedores. E a mídia precisa cuidar disso, fazendo uma espécie de alerta, porque existem outros problemas que precisam de soluções urgentes no time do Estreito.


A fragilidade defensiva tem escancarado as carências do setor, bem como a irregularidade do meio de campo e a ineficiência do ataque. Prato cheio, portanto, para uma revisão no olhar deslumbrado pela chegada do Loco Abreu, bom atacante, mas muito distante de representar a panaceia para todos os males de um grupo que já fracassou no campeonato catarinense. E agora estamos falando de uma competição de exigências e demandas muito mais expressivas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Net ataca de novo


Saí para a academia segunda-feira cedo e na volta não consegui entrar em casa. Sem aviso a Celesc trocou  um poste na frente do nosso portão. Sem luz, internet, telefone e televisão, o problema agora é da Net diz a Celesc. Tô ferrado. E se começar aquele conhecido jogo de empurra sabe-se lá quando terei minha comunicação doméstica restabelecida.


Então ficou assim a minha terça-feira. A Net sumiu, o meu Combo também. Continuo sem telefone, tv e internet. Vão deixar passar a Libertadores e a Copa do Brasil pra arrumar o cabeamento na rua, no poste novo que a Celesc botou. Lá vou eu atrás do SAC da Net. Haja SACO


E fui atrás do SAC Net, que deveria se chamar SMAC, Serviço de Mau Atendimento ao Cliente. Tarde da noite de segunda, via o "fale conosco" não teve jeito. É um tal de pedir senha, reprodução de caracteres, até chegar a informação que o site está em reforma e que você tem que fazer novo cadastramento.


Decidi então pelo telefone, via meu celular, no 10621. Aí você ouve aquele sujeito gravado metido a esperto e a saber de tudo, até a coisa não funcionar e cair num atendente. Parece ir tudo bem quando de repente, não mais que de repente, o solícito Yuri, nome do sujeito do outro lado, diz que não há nenhum comunicado pedindo atendimento para consertar o estrago, como me disse mentirosamente o cara da Celesc. 


Tenho o registro de protocolo, uma penca interminável de números, que no caso da Net serve para muito pouco, a não ser para se ganhar outra penca registrando mais um atendimento. O Yuri jura que hoje (terça) os técnicos vão aparecer. Não vou ficar  esperando porque tenho compromissos, ao contrário do que a turma da Net pensa pedindo que a gente espere sentado naquela flexível faixa de horário estabelecida pelos atendentes.


Felizmente tem um amigo trabalhando em casa no nosso condomínio e que só por isso estará de plantão. São três assinantes, cidadãos desassistidos, como dizia aquela senhora prefeita, aguardando aqueles caras que chegam e às vezes olham para o poste e dizem que falta um equipamento e que outra equipe terá que resolver o problema antes que as conexões sejam restabelecidas.



O custo mensal dessa falta de respeito?  Nem te conto.


ATUALIZANDO


Técnico da Net resolveu o problema e passou a bola para a Celesc, que não precisaria desligar nada na troca de postes. Três assinantes Net mais um cliente da Oi no final da rua Manoel Isidoro Augusto, no Rio Tavares, foram prejudicados nessa operação desastrada e justificada mentirosamente pela equipe da Celesc.