terça-feira, 15 de maio de 2012

O que acontece com a nossa justiça desportiva?

Primeiro apareceram os desentendimentos no TJD do Futebol e que culminaram com a saída do auditor Hans Werner. Agora a encrenca é no TJD do Sistema Desportivo Catarinense, mais ligado às competições da Fesporte. Hans Werner, um dos pivôs do primeiro episódio, aparece também no segundo. Seu documento de renúncia foi encaminhado ao Conselho Estadual de Desportos na segunda-feira à tarde.

Hans justifica sua atitude com a discordância pelo modo como foi encaminhada a eleição para substituição do auditor Kiko Ranzolim no tribunal da Feporte. "Fizeram tudo na surdina e o candidato ao cargo, Fábio Roussenq, ficou de fora graças à intervenção, segundo Werner, do presidente Robson Vieira.

Está tudo registrado em ata, estranhamente confeccionada somente após a eleição, como registrou o auditor Jorge Alberto Lima em seu protesto. Ele estranhou que a ata da reunião fosse enviada somente no dia 30/03, principalmente, quando descobriu que a eleição ocorreu no dia 28/03, sendo que este auditor não foi informado que iria acontecer. 

"Era natural o processo ser deflagrado, desde que fossemos comunicados da data que ocorreria a eleição. Deixando bem claro que nada tem contra ser eleito o Felipe Bodgan, que é bem vindo ao Tribunal, é competente, estudioso, sendo merecido fazer parte deste Tribunal.

O procurador Mário Bertoncini informou que a Procuradoria entendeu que o
pleito, segundo os ditâmes jurídicos, transcorreu na legalidade. Hans
Werner  concordou com o posicionamento de Bertoncini, afirmando que o problema não era a legalidade jurídica mas sim, o comportamento interno do Tribunal.

Questionou a demora na publicação da ata, a ausência de informação dos Auditores sobre a publicação do edital da data da eleição para o preenchimento do cargo na vaga do ex-auditor Kiko Ranzolin. Uma encrenca que não começou hoje e que terá desdobramentos.

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