terça-feira, 17 de março de 2009

Liza Minelli por perto e ninguém me avisou

Como ando meio desligado e faz tempo dei tchau pra terra natal, só agora fiquei sabendo que a cantora Liza Minnelli, minha ídola, minha deusa, tinha apresentação marcada para Porto Alegre na noite desta terça-feira, no majestoso teatro do Sesi. Agora entendi aquele recado meio truncado na minha secretária eletrônica. Era dela. É que Liza já esteve no Brasil, em junho de 2007, quando passou por São Paulo e Rio. Mas antes, bem antes, na década de 70, ela andou por Florianópolis. Os fofoqueiros da época disseram que foi pra encontrar o Luiz Henrique Rosa. Lembram dessa história? Tudo mentira. Ela veio mesmo pra me ver, tanto que esteve no jornal O Estado atrás de mim. Provas? Tenho uma foto do grande mestre e companheiro Orestes Araújo, perdida em algum canto do meu apartamento. Ah, acho que posso contar também com o testemunho da minha amiga e jornalista Elaine Borges. Sei que ela não vai negar fogo nessa hora. Mas, como de qualquer jeito vão me chamar de mentiroso ou delirante, deixa a Liza pra lá e eu aqui com minhas lembranças e saudades.

Filha da lendária Judy Garland e de seu segundo marido, o diretor Vincent Minnelli, Liza consagrou-se como cantora e atriz no inesquecível filme Cabaret, que lhe deu o Oscar em 1972. Liza estreou este novo show na Broadway em dezembro de 2008 em temporada, prevista para duas semanas que precisou se estender por um mês. Aos 62 anos, minha diva tem 35 CDs lançados. Bailarina e atriz de 27 filmes e séries para televisão, Liza foi ganhadora do Oscar, Golden Globe e British Academy Award em 1972 com Cabaret. Em seu repertório desfilam grandes sucessos, como New York, New York, World Goes Round, Maybe this time e o Tributo a Kay Thompson. Liza está mais uma vez no Brasil acompanhada por sua orquestra. E ninguém abre os teatros do CIC ou o Pedro Ivo para uma emergência dessas. Que raiva.

(Tenho aquela cadeira em casa até hoje e não deixo ninguém sentar nela)

Um comentário:

  1. Mario querido, é tudo verdade. Não só sou testemunha ocular, como também participei da entrevista coletiva que ela deu no jornal O Estado. Foi um grande acontecimento. Lembro que ela foi muito simpática. Houve um momento em que La Minelli conversou a sós contigo. Diálogo, aliás, que até hoje é um dos grandes mistérios nos meios jornalísticos. Quem sabe, aproveitando o gancho, conta pra nós aquele momento tão terno.
    Beijos
    Elaine

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