sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sapatadas

Gozação que corre pela mídia paulista, aquela mais crítica em relação às estripulias da cartolagem, trata da fundação recente do Movimento Sapatista. Consulta feita pelos líderes deste movimento elegeu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, como o principal candidato a sapatadas. Em segundo lugar ficou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman. Na torcida para que o Movimento Sapatista se espalhe pelo Brasil, desde já aponto os meus preferidos às sapatadas: Delfim Peixoto, o eterno presidente da Federação Catarinense, e as turmas do Figueirense e Criciúma, que rebaixaram seus clubes para as séries B e C, respectivamente. No Figueira o primeiro da lista seria aquele gordinho sinistro que felizmente está voltando às praias cariocas. Como lá o pessoal prefere chinelinhos e mocassins leves a vida dele será mais fácil.

Quem é quem

O São Paulo contratou Washington, 33 anos, acreditando que ele ainda é um dos melhores atacantes em atividade no Brasil. Já o Corinthians preferiu apostar primeiro no marketing para depois conferir o resultado da tentativa de recuperação de Ronaldo, 32 anos e com histórico de lesões graves. Um é, o outro já foi e talvez possa voltar a ser. Muricy Ramalho hoje conta com Washington e Borges, Mano Menezes perdendo Herrera, até saber se terá o Fenômeno, ficará sem ninguém para a posição.

Um passo atrás

Quando um clube como o Figueirense, que se vangloria do trabalho feito com as divisões de base, começa os cortes justamente por ela, há algo de podre no reino da Dinamarca. Se não, como entender a demissão de profissionais campeões da Taça São Paulo de Juniores? Será o primeiro resultado da nova parceria que chega ao Orlando Scarpelli para dar as cartas e jogar de mão? Se for, mau sinal. Não é porque o Avaí subiu para a série A utilizando parceiros que a receita é essa. Os primeiros sintomas de que valem muito mais os negócios do que os interesses do clube e do seu torcedor, surgem com o desaparecimento de um time inteiro que alcançou bons resultados. E sem jogadores da base. O Figueirense parece quer seguir o mesmo caminho, o que equivale a um retrocesso.

Quem ganha, quem perde

Essa briga pelos direitos de transmissão do Campeonato Catarinense parece que chegou ao fim, embora a Record mantenha-se firme em suas argumentações, como se nada estivesse decidido. A RBS já comemorou a conquista e a Associação de Clubes divulgou nota junto com a Federação, explicando o ocorrido com uma alegada quebra de contrato. Um dos argumentos utilizados é a transmissão de jogos para as cidades onde eles eram disputados e a má qualidade técnica e da rede do bispo.

Uma final infeliz

Que graça tem assistir a uma final do Mundial de Clubes entre os ingleses do Manchester United e a Liga Desportiva Universitária do Equador? Certamente o melhor futebol do mundo não estará representado por estas duas equipes na final domingo. Coisas de regulamentos e formulismos. Eu passo. Prefiro para ver uma decisão, por exemplo, do Campeonato Brasileiro sub-20.

Nenhum comentário:

Postar um comentário