Com as muitas decisões nas duas pontas da tabela, e nas duas séries do Brasileiro, o homem da mala vai viajar como nunca por esse país. Um dos jogos visados é o do Figueirense contra o Botafogo, aparecendo o Vasco como interessado em derrota catarinense. Renato Gaúcho foi muito claro ao dizer que seu clube deveria incentivar os jogadores do Botafogo com a chamada mala branca. É um procedimento normal, entendem alguns. Eu já acho que a ética impede esse tipo de ação. Quem oferece dinheiro por vitória, pode muito bem aceitar um prêmio equivalente a suborno. Como os jogadores nunca se manifestam e costumam encarar com naturalidade o incentivo à vitória – obrigação de qualquer profissional da bola – deixamos o assunto passar sem maiores aprofundamentos. É aquela história de que o uso do cachimbo deixa a boca torta e ninguém acha nada estranho. Principalmente em se tratando dos bastidores do futebol. Poucos se lembram da máfia da loteria esportiva, desmascarada pela Revista Placar na década de 80, e muitos já esqueceram o episódio de 2005 do arranjo de resultados envolvendo o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho.
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