quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Lições não assimiladas

A festa antecipada nunca fez bem ao futebol brasileiro. Basta lembrar dois significativos acontecimentos de conseqüências trágicas para a seleção, como as Copas de 1950, no Maracanã, e a de 2006 na Alemanha, quando o favoritismo escancarado e a festa antes da hora derrubaram o Brasil. Eventos menores seguem mostrando que a turma da CBF não aprende. Na terça-feira Kaká e Robinho foram tirados da concentração para homenagens no Maracanã, um colocando os pés na calçada da fama, o outro brindado com uma seqüência de fotos dos dribles que deu contra uma atarantada e ingênua defesa equatoriana. Recentemente a seleção brasileira foi ao Chile, ganhou bem, voltou cantada em prosa e verso, mas na sequência sofreu para garantir um zero a zero contra a Bolívia. Escrevo sem saber o resultado da quarta à noite contra a Colômbia, mas o episódio de agora, precedido de uma festejada vitória sobre a Venezuela, é parecido com tantos outros acima referidos. E nós da mídia também temos parcela de responsabilidade neste ufanismo e análises de ocasião.

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