quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quinta-feira

O ovo de Colombo

Aos poucos, com o passar dos anos e dos acontecimentos, vai-se descobrindo o rumo traçado no Figueirense para o cumprimento dos compromissos do seu calendário. A dispensa de Alexandre Gallo, que aparentemente tinha o domínio da situação, revelou em detalhes o que era mantido em segredo atrás dos muros, sempre protegidos pela rotulagem da estratégia de campo e táticas de jogo. A chegada de Guilherme Macuglia, um treinador que ainda busca o seu espaço, segue a trilha já percorrida pelos hoje amadurecidos e consagrados Muricy Ramalho, Dorival Júnior e Adilson Batista. Gallo foi um engano, confirmado a partir de suas exigências e cobranças para a contratação de reforços mais experientes, contrariando uma política do clube que contempla muito investimento na base, com aproveitamento máximo de jogadores que mais adiante renderão altos dividendos para os cofres alvinegros. Os profissionais mais rodados e mais velhos que passaram pelo Orlando Scarpelli tiveram seus prazos de validade vencidos antecipadamente porque não entenderam ou contrariaram a cartilha que estabelece procedimentos de alto risco em meio às competições. Simples, não?

O adeus

Guga estabeleceu um roteiro sentimental para sua despedida do tênis profissional. É assim que deve ser entendida sua participação em Roland Garros e nos torneios que antecederam esta sua última entrada em quadra. Com anuência de organizadores, em respeito ao que o catarinense representou para o tênis brasileiro e mundial, Guga tem apenas participado dos grandes torneios que ajudaram a consagrá-lo como o maior tenista do país em todos os tempos. O resultado é o que menos interessa. Ele tem esse direito.

O acaso

Sem essa de sorte e azar em futebol. Vale a competência. Mas é claro que uma ajudinha, digamos, de elementos estranhos, será sempre bem vinda. Como aconteceu com o Criciúma terça-feira, quando virou o jogo nos acréscimos em cima do São Caetano graças a um gol contra e de cabeça do zagueiro adversário, o mesmo que a um minuto de jogo fizera um a zero para os visitantes.

A tragicomédia

Uma briguinha de egos colocou o Joinville como personagem principal de um roteiro medíocre, tudo por conta de uma pretensa compra de vaga para a série C. De olho na falta de estrutura do Marcílio Dias, os dirigentes joinvilenses pensaram em herdar o lugar conquistado no campo pelo Marinheiro. Ainda mais porque a partir de 2009 a configuração desta terceira divisão vai mudar. Serão apenas 20 clubes, nos moldes das séries A e B. Entrarão os 16 primeiros classificados este ano na série C, mais os quatro rebaixados da B. Foi onde bateu o desespero do Joinville, que está fora da disputa em 2008. Assim sendo, o jeito era substituir o Marcílio Dias, através da compra da vaga ou desistência “voluntária” do dono da mesma. Marco Tebaldi, prefeito de Joinville e presidente do Conselho Deliberativo do clube, veio a público para desmentir com veemência a versão do negócio. No dia seguinte, outro desmentido, contrariando o alcaide: Adelir Alves, presidente do Joinville, em carta à mídia esportiva, pediu desculpas ao torcedor catarinense, especialmente aos do Marcílio.

Os atores

Quem gosta de cenas chorosas e melodramáticas, acompanhe com atenção as declarações do Cuca, técnico do Botafogo, em qualquer circunstância. Quem se impressiona ou se irrita com cinismo e sarcasmo, não ouça o que tem a dizer após os jogos Mano Menezes, treinador do Corinthians. Na derrota ou vitória ele sempre tem um recado a passar, para a arbitragem ou para o adversário.

O preconceito

Viram o que aconteceu com os três travestis que aceitaram fazer um programa com Ronaldo? Depois do escândalo o jogador alegou ter apenas “conversado” durante duas horas com os garotos(as) de programa. E, em nome da moral e bons costumes, um dos travestis está sedo indiciado por extorsão. E Ronaldo? Ora, ele voltou à sua vidinha normal, posando para a revista Caras de pazes feitas com a noiva grávida de um filho seu. Pensão à vista.

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