quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quinta-feira

Novos (ou velhos?) tempos

Os primeiros passos do “novo” Tribunal de Justiça Desportiva me deixaram com a pulga atrás da orelha. A presidência do experiente – e espero, descompromissado Luciano Hostins – era um indicativo de que as mudanças para melhor começariam já na seqüência da solenidade de posse. Nada disso. Toda aquela lambança do clássico, envolvendo o árbitro Luís Orlando de Souza, jogadores do Figueirense e Avaí, será apreciada somente após o final do campeonato. Esse tipo de postura é que torna inócuo qualquer tipo de punição. Prazos e a nova composição do TJD, tenho certeza, serão as desculpas para a postergação do julgamento.

Três em um

Em pleno processo de recuperação de sua terceira cirurgia, Ronaldo Nazário encontrou tempo e fôlego para participar de uma orgia com três travestis em um motel no Rio de Janeiro, depois de iniciar a noite em uma boate. Preferências sexuais a parte, o Ronaldão é mesmo um fenômeno.

Queimada

O Figueirense desmente com todas as suas forças e vozes a saída de um de seus principais jogadores, o meia Cleiton Xavier. Seu passe pertence ao Internacional e a reação forte dos dirigentes, diante de um boato apenas, lança a velha suspeita de que onde há fumaça há fogo.

Quem sois?

O Avaí está reforçando seu ataque para a série B do Brasileiro com Carlinhos, 24 anos. O jogador chega à Ressacada credenciado por 13 gols marcados no Catarinense pelo quase rebaixado Cidade Azul. Isso deve significar alguma coisa em termos de qualidade para um reforço que chega para um dos setores mais eficientes do seu novo time.

Chamem o Ricardão

O Governo Lula tem sérias dificuldades para lidar com problemas criados pelos companheiros Chavez, Morales e Fernando Lugo, presidentes, respectivamente, da Venezuela, Bolívia e Paraguai. Um é ditatorial, o outro defende o futebol nas alturas e o último, recém eleito, quer elevar o preço da energia vendida ao Brasil, modificando o acordo de Itaipu. Ouso sugerir a Lula a convocação, ou nomeação para uma assessoria internacional qualquer, do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ele está acostumado, diplomaticamente ou não, a bater nos três países em questão, dentro e fora de campo.

O que vem por aí

O torcedor de Itajaí, exceção talvez aos barrosistas, vive a expectativa de uma boa representação da cidade no campeonato brasileiro da série C. Ainda mais porque, quem for muito mal este ano, vai despencar para uma quarta divisão, a série D, em estudos pela CBF. A torcida marcilista sabe que, quanto mais lá em baixo, mais difícil ficarão as chances de convívio com os principais clubes do futebol brasileiro. E só o homem da arquibancada sente onde o sapato aperta, o sofrimento a que é submetido por más administrações. O dirigente, que às vezes assume apenas por interesse pessoal, consumado o fracasso vira as costas e vai embora, sem ao menos prestar contas dos seus atos e do rombo financeiro. Os torcedores precisam reagir, cobrar até do executivo municipal, se for o caso. Portas fechadas, solução defendida por dirigentes atuais loucos para se livrar dos problemas, é o passo derradeiro para deixar a cidade e a região sem futebol.

Segredo bobo

Ninguém fala nada na Comissão de Arbitragem. O presidente Delfim Peixoto, muito menos, além de trancar tudo a sete chaves, transformando um simples sorteio do árbitro para uma final de campeonato em segredo de Estado, uma questão de segurança nacional. Acho tudo isso, além de desnecessário, muito suspeito. Ou simplesmente a demonstração clara de insegurança de quem não confia no próprio comando, nos seus assessores, próprio dos quem não admitem a alternância no poder. E, pior de tudo, é assumir a fragilidade do material humano que tem à disposição, única razão para tanta blindagem. Em finais de outros estados, casos de Rio Grande do Sul e São Paulo, por exemplo, a arbitragem é conhecida uma semana antes.

Ta na moda

Contratações, dispensas, treinos, reuniões, escalações, arbitragens, tudo hoje vira um grande mistério, uma chatice.



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