quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quinta-feira

Contradições

Paulo Henrique Bezerra e Luís Orlando de Souza estão jurados (vetados) pelo Figueirense. Célio Amorim fez besteira no jogo de domingo, José Acácio dos Santos foi um dos piores do ano, aquele gordinho, o Edmundo, continua prestigiado pela Federação, apesar dos pesares. Árbitro de fora não pode, mas Wagner Tardelli, o melhor que temos, mesmo com algumas lambanças e descrédito a partir dos incidentes com o técnico do Criciúma, é do Rio de Janeiro. A Comissão de Arbitragem, agora sob nova direção, continua sem autonomia e vai terminar o ano como começou: fazendo bobagem sob a tutela do presidente Delfim Peixoto. Tivesse a postura mantida quando foi árbitro, o pai Bezerra teria muito que falar. Com os Bozzano a gente sabe o que aconteceu, a família Bezerra prefere o silêncio.

Amargo pesadelo

A população de Brusque e Jaraguá do Sul, duas cidades com tradição no futebol catarinense, acordou na segunda-feira encarando a dura realidade da segunda divisão. Junto está o Guarani de Palhoça, experimentando cedo o pesadelo do rebaixamento e pagando o preço justo pela improvisação e falta de estrutura.

Fica Zunino

“Avaí, paixão para toda a vida”, grita um institucional do clube em busca de novos sócios, divulgado pelas emissoras de rádio de Florianópolis. Tem mesmo que ser paixão para toda a vida porque não deve ser fácil assistir o time do coração morrer na praia outra vez. Já são onze temporadas sem uma faixa no peito. E, desgraça das desgraças, tendo que agora torcer desesperadamente pelo Criciúma. Mais um título no Scarpelli e a galera avaiana bota fogo na Ressacada. Aquela faixinha pedindo a permanência do presidente perdedor faz cada vez mais sucesso pelos lados do Estreito.

Vida alheia

Nas decisões de outros estados, Rio e Minas têm equilíbrio entre os finalistas Flamengo e Botafogo, Atlético e Cruzeiro. Os gaúchos verão novamente uma final entre Inter e sua touca verde, o Juventude. Os colorados estão dizendo que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Só que, no caso em questão, já caiu não duas, mas uma dúzia de vezes. Em São Paulo a Ponte Preta tem as cores da zebra diante do Palmeiras.

Coisas nossas

Para depois não dizerem que é implicância minha, como muitos leitores já escreveram, basta dar uma passada no noticiário do dia a dia do Marcílio Dias. Sem lenço, sem documento, sem planejamento, é assim que o Marinheiro se prepara para representar Santa Catarina em uma competição nacional. Isso que a vaga foi conquistada já em 2007. O Metropolitano parece estar levando mais a sério esse compromisso. Parece.

Questão de gosto

Discordo dos que consideram o Avaí de 2008 o melhor dos últimos tempos. Entendo que a avaliação seja em cima dos times que em onze anos não deram nenhum título ao clube. Assim sendo, prefiro a formação que em 2005 morreu na praia do Fortaleza, desperdiçando a grande chance de colocar o Avaí na série A. Jogava por três resultados, até mesmo derrota por um gol de diferença, mas conseguiu entregar a vaga perdendo por 2 a 0.

Minha colaboração

Errar é humano, persistir no erro é burrice, murmurou o velho pensador filosofando ao ouvido do presidente Delfim Peixoto. Mas, pelo jeito, a nova sede da Federação é blindada contra o bom senso e práticas inteligentes. Caso contrário Delfim, o diretor técnico, ou quem seja o responsável, não insistiria na burrice da resolução que impede a presença de torcida visitante identificada. Passo da crítica à sugestão. Mantendo a insensata medida os homens do presidente – ou o próprio - deveriam pelo menos acrescentar alguma opção de disfarce para o torcedor(a). Que tal Homem Aranha (para escalar os muros dos estádios fugindo do policiamento e da torcida da casa)? Para elas, quem sabe Mulher Maravilha Gostosa (para desviar a atenção dos marmanjos do que acontece em campo)? A gente não critica apenas, senhores da FCF. Também colaboramos com sugestões, para o bem de todos, felicidade geral e paz nos estádios.





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