sábado, 22 de março de 2008

Sábado/domingo

Tudo ou nada

O Criciúma entra em campo neste domingo com a responsabilidade de salvar o campeonato, e acima de tudo, a sua temporada. Salva o campeonato evitando o tetra antecipado do Figueirense, garantindo mais emoção com a possibilidade de vencer o returno e assegurar com isso uma final entre os dois. E salva a temporada porque o torcedor do Tigre vive a expectativa de recuperação do fracasso de 2007, ano em que o título foi perdido em casa diante da Chapecoense. Já o Figueirense, mesmo derrotado, ainda seguirá como favorito pois Gallo e seus jogadores têm a segurança da superioridade técnica e de uma campanha regular. O Avaí faz vestibular para Silas, candidato a treinador e o Marcílio Dias, o mais novo sem teto, fica sem jogar no domingo. Enquanto isso seus atuais dirigentes pensam em fechar também as portas do clube e jogar a chave fora.

Jogo de risco

Apesar de tudo o que já aconteceu em 2008 a Federação Catarinense, na palavra de seus dirigentes, firmou o discurso de que o seu campeonato é um dos mais organizados do país. Quis o destino que uma das partidas mais importantes da temporada até aqui vá ser disputada no mesmo palco onde aconteceram os incidentes mais graves do ano. Tanto superlativo se justifica, pois todo mundo sabe, não houve punição para nenhum dos clubes envolvidos. A prudência determina providências sérias por parte de todos os que se sentem em parte responsáveis pela segurança do espetáculo deste domingo no estádio Heriberto Hulse. A começar pela escolha da arbitragem, que não pode ser frouxa, como tem sido, passando por policiamento, expulsão de penetras do gramado, revista rigorosa nos portões, controle na venda de bebida alcoólica, etc, etc. Simplesmente proibir o acesso da torcida visitante é bobagem, e das grandes, não gera os efeitos imaginados, além de ser ilegal.

Aos inimigos, os rigores da lei

A Comissão de Arbitragem da FCF, agora presidida pelo itajaiense e ex-árbitro (?) Pedro Coelho e seu chefe maior, seguem ignorando os problemas criados por alguns árbitros e assistentes. Todos, rodada após rodada, continuam sendo escalados normalmente, inclusive para jogos decisivos como o deste domingo entre Criciúma e Figueirense. Até hoje a única vítima neste processo foi Paulo Henrique Bezerra, alvo de críticas pesadas de funcionários do Figueirense, o gerente de futebol Anderson Barros e o técnico Alexandre Gallo. Bezerra está afastado por “motivos pessoais”, que até podem existir, mas que certamente não são os únicos. Os demais árbitros do quadro da FCF nunca receberam qualquer tipo de punição e estão liberados para errar a vontade. E o jogo de Criciúma? Ora o jogo de Criciúma envolve muita rivalidade e pode decidir o campeonato. Só isso.

Bingo

Se Luiz Orlando de Souza é o árbitro mais elogiado e de melhor rendimento no campeonato até aqui, enquanto Wagner FIFA Tardelli é considerado o “the best” pela corte, por que não colocar os dois no sorteio para o jogo de Criciúma? As bolinhas escolhidas foram Tardelli e Célio Amorim. Deu Célio no jogo mais importante e para o carioca sobrou o “amistoso” entre Guarani e Metropolitano. Luiz Orlando ficou fora da rodada.

Ouvidos moucos

A diretoria e comissão técnica do Santos não param de reclamar por causa da derrota em Oruru, Bolívia, jogo pela Libertadores a 3.800 metros de altitude. Nada que incomode os senhores da Conmebol – Confederação Sul-Americana -, apesar das recomendações da FIFA, nem mexa com os brios de quem deveria defender os interesses do futebol brasileiro, no caso os homens da C BF.

Óleo na pista e na frigideira

Com a disputa da primeira prova da temporada da Fórmula I, a de Melbourne, na Austrália, começou a fritura de Felipe Massa. Os italianos garantem que o brasileiro em 2009 será substituído pelo alemão Sebastian Vettel que, por sinal, corre em equipe com motores Ferrari. Na Espanha jornalistas especializados apostam que o compatriota Fernando Alonso assumirá a vaga. Ao tentar pular fora da frigideira Massa lembrou, irritado com a boataria, que tem contrato de três anos com a escuderia. Esse assunto nasceu com o acidente em que Felipe Massa foi acusado, inclusive pelo campeão e ex-ferrarista Schumacher, de ter tirado David Coulthard da prova australiana na primeira volta. O afastamento de Jean Todt da Ferrari, cujo filho é empresário do piloto brasileiro, botou mais gás na alimentação desse fogo. Na pista a resposta veio veloz com a pole no Grande Prêmio da Malásia, mas ao escorregar numa curva e deixar a prova quando estava na ponta, Felipe Massa trocou o podio pela frigideira.

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