sábado, 23 de junho de 2007

Sábado



Cinquentona

Qualquer número ou estatística é motivo de comemoração nesse país de prosperidade, segundo o Guidômetro do ministro Mântega, de aeroportos e calheiros. Pois eu também quero comemorar, mas a coluna de número 50. Cheguei até ela graças às influências do meu amigo César, meu incentivador da hora, à confiança da Samara, dona da casa, e à paciência do meu editor, o santista Carneiro. Tks.

Futuro

Tudo indica que a parceria do Avaí com a Traffic e LA Sports terá o mesmo destino da CSA com o Figueirense. Não tem dado certo essa intermediação de jogadores misturada com os interesses do clube. No Figueirense a solução foi desvincular uma coisa da outra através da criação de uma empresa. O Avaí ainda não achou o caminho e não pode demorar muito sob pena de inviabilizar projetos atuais e futuros. O fantasma da série C continua assombrando a Ressacada.

Cortina de fumaça

A política adotada pelo Figueirense de esconter tudo da imprensa, a partir dos treinamentos, começa a distorcer a imagem do clube. O sotaque carioca, do banco até a administração, distancia cada vez mais o Figueirense da mídia e do seu torcedor. É uma postura de soberba, muito antipática e que tem levado assuntos internos do clube para conversas de café onde quem conta um conto sempre aumenta um ponto. A transparência seria o melhor antídoto, com o que não concordam algumas eminências pardas instaladas no Scarpelli.

Day after

Fico em Porto Alegre por um tempo, aonde cheguei no dia seguinte à derrota do Grêmio para o Boca Juniors. São impressionantes os efeitos da rivalidade entre gremistas e colorados. Meio da tarde vi um monomotor sobrevoando a cidade arrastando uma faixa com a brincadeira dos secadores da noite anterior: “Eles morreram pelo Boca”. E domingo já tem Grenal no Beira Rio, com o Grêmio que sobrou da Libertadores, e o Inter revigorado pelos últimos resultados no Brasileiro.

Castigo

Dirigentes, torcedores e jogadores do Grêmio usaram e abusaram do “imortal” e do “épico”. Bobagens que, sustentadas e ampliadas pelo ufanismo da mídia, ajudaram a dourar a pilula e a criar mais uma lenda no futebol gaúcho e brasileiro. Não fosse assim, não estariam falando agora na troca de quatro a cinco jogadores.

Guerra e paz

Infelizmente para o futebol os preparativos para o clássico gaúcho começaram com o extra-campo, envolvendo número de ingressos para a torcida visitante e o espaço a ela destinado no estádio do Inter. A estimativa é de 47 mil colorados contra dois mil gremistas, números da polêmica com ameaças de retaliações futuras. Foi preciso intervenção do sindicato dos jogadores com participação dos capitães dos dois times, Iarley pelo Inter e Sandro Goiano pelo Grêmio. A irracionalidade de meia dúzia de imbecis é a praga do momento nos estádios brasileiros, ameaçando a segurança e o sossego de quem compra ingresso para assistir apenas futebol.

Confiança

O novo treinador do Joinville, Guilherme Macuglia, não está levando a sério as denúncias de que o time teria utilizado três jogadores irregulares no quadrangular contra Próspera (o denunciante), Camboriuense (terceiro interessado) e Videira. No julgamento pelo pleno do TJD deu Joinville 3 a 2. Pelo jeito Macuglia, recém contratado, não acredita em reversão da absolvição no STJD, o que levaria o JEC à divisão de acesso e o técnico ao arrependimento.

Expectativa

A seleção do Dunga que vai jogar na Venezuela está dividindo, como sempre, os jornalistas brasileiros, principalmente os que acompanham mais de perto a movimentação iniciada na Granja Comary, em Teresópolis. Mesmo com as ausências de Ronaldinho, Kaká, e Zé Roberdo, que esnobaram a Copas América, mais os lesionados de última hora, há esperança de sucesso. O time não é tão fraco, como querem os pessismistas, e tem condições inclusive de ganhar o título, garantem alguns experts de jornal, rádio e tevê, adoradores da camisa amarela.











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