sábado, 26 de maio de 2007

Sábado

VIL METAL

Quem hoje dirige o Marcílio Dias fala em indenização para sair, receber de volta o que tirou do bolso até agora. O popular “devolve o meu”. Quem pretende assumir promete criar uma empresa para administrar o clube, tratar do seu saneamento financeiro, vender o estádio Hercílio Luz, construir outro, enfim, elevar o Marinheiro a um posto mais alto. Não precisa ser o de Almirante, este já tem dono. Do outro lado do rio o empresário Cídio Sandri disse não aos mensageiros do Navegantes. A singeleza do convite trazia embutida a sugestão de uma contribuição espontânea. “No momento estou desprevenido”, desculpou-se o Comendador, saindo de fininho.

BOM PRA QUEM?

Cimed informa modificação no comando técnico da equipe masculina de vôlei: sai Renan Dal Zotto, entra Radamés Lattari. Um vai para a Itália, outro volta para o Brasil. Enquanto isso as meninas da Brasil Telecom anunciam mudança de Brasília para Florianópolis, que passa a ter representação na Superliga Feminina.

BALAIO DE SIRI

O Botafogo reclama que perdeu o título estadual para o Flamengo por erro de arbitragem na anulação de um gol de Dodô. O Flamengo quer o couro de um árbitro argentino, responsabilizando-o por sua eliminação da Libertadores em pleno Maracanã para o uruguaio Defensor. O Atlético Mineiro não se conforma com o erro de Carlos Simon, um pênalti não marcado no finzinho do jogo, favorecendo o Botafogo e eliminando os mineiros da Copa do Brasil. O mesmo Botafogo agora às lágrimas por causa de dois gols marcados no Figueirense, mal anulados pela auxiliar Ana Paula.

MÁGICA?

O Figueirense é finalista da Copa do Brasil por conta de uma campanha que não deixa dúvidas. Se vai conquistar o título é outra história. O fato é que seus dirigentes e torcedores estão próximos da realização de um sonho acalentado desde a virada administrativa a partir da primeira gestão de Paulo Prisco Paraíso. É fato, também, que o clube profissionalizou toda a sua estrutura e virou exemplo no país. Para desespero de um torcedor e ex-conselheiro avaiano, Aloysio Gentil Costa, que não cansa de perguntar: “por que do outro lado da ponte dá tudo certo, e do lado de cá dá tudo errado? Por que, do lado de lá o dinheiro aparece e do lado de cá desaparece”?

PRIMEIRO O MEU

A parceria estabelecida no Avaí começa a criar celeuma, interna e externamente, por causa dos procedimentos da comissão técnica e representantes das instituições envolvida hoje com o clube. Jogadores da casa estão sendo preteridos, enquanto contratações não param de acontecer. Revelações domésticas e atletas identificados com a torcida estão perdendo a vez no time ou negociados repentinamente. A suspeita recai sobre a necessidade de colocar na vitrine para futuros negócios os novos contratados que chegam às dúzias na Ressacada como reforços para o Brasileiro da série B.

XEROX

O Coríntians também começa a aparecer na mídia com negociações polêmicas, a última delas envolvendo o atacante Clodoaldo, do Criciúma. Os jornalistas de São Paulo não entendem como o clube descobriu, de repente, um jogador revelado pelo futebol catarinense somente aos 28 anos. É reforço mesmo para o time ou o clube servirá de ponte para lucro rápido em transferência para mercados fora do país?

JOGO DE CENA

Por isso é que soa cada vez mais ridículo qualquer manifestação contendo juras de amor ao clube combinada com o rito beija escudo e fotos com a nova camisa. Torcedores pedem encarecidamente para que sejam poupados da encenação, mais tarde transferida para dentro do campo.

NA TELINHA

Depois do milésimo gol do Romário a nova praga está nos cinemas catarinenses. Atende pelos nomes de “Homem Aranha 3” e “Piratas do Caribe 3”. Só em Florianópolis e São José - 23 cinemas - são 16 salas exibindo os dois filmes.






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