terça-feira, 15 de maio de 2007

Terça-feira

SACOLÃO I

Acendeu a luz amarela na Ressacada já na estréia do Brasileiro. A derrota em Salvador diante do Vitória era previsível e a goleada de 5 a 1 acabou sublinhando as deficiências de uma equipe que não deu conta de um campeonato regional, prometendo desempenho pior numa competição com um nível de exigência bem maior. Com os reforços que estão chegando e ainda nem entraram em campo não tem luz no fim do túnel, mas uma emblemática e apavorante letra C.

SACOLÃO II

Passando por Madureira, Noroeste, Gama e Náutico o Figueirense chegou às semifinais da Copa do Brasil. Na estréia do Brasileiro em casa, o time do até então invicto Mário Sérgio levou meia dúzia do Atlético Paranaense. Esse resultado diante de um adversário mais qualificado confirmaria a tese do “eixo” e dos avaianos? Aquela que lança suspeita sobre os méritos da caminhada do Figueira. Respostas amanhã, no Orlando Scarpelli, contra o Botafogo, que chegará a Florianópolis cheio de razão depois da boa estréia em Porto Alegre contra o Inter.

TÔ FORA

Oberdan Villain, muito próximo da direção avaiana, disse em alto e bom som que, se o clube investisse em um projeto sério, daria parte do seu tempo para colaborar com o presidente João Nilson Zunino. Ninguém até agora entendeu o desaparecimento do Oberdan tão logo foram anunciados os parceiros do Avaí para o campeonato brasileiro.

QUERO O MEU

A Time Mania deveria ser simplesmente uma loteria funcionando como um bálsamo, uma tábua de salvação para os endividados clubes brasileiros. Problema é que, ao invés de incentivo à correção de rumo na administração do nosso futebol, o que está aparecendo é uma grande injustiça com o cidadão brasileiro, pagador dos seus (muitos) impostos. Perdão de 50% de multas nas dívidas com a Receita Federal e prorrogação dos prazos para pagamento, de 180 para 240 meses, são algumas das benesses que podem ser aprovadas no Congresso. Quando eu crescer quero ser dirigente de clube.

CENSOR

Tomara que o Dalmo Bozzano seja prestigiado no lançamento do seu livro hoje no final da tarde em Florianópolis, no Beira Mar Shopping. Aos medrosos cabe alertar que “Árbitro ou Arbitrário” não tem nada de mais, são relatos de sua vivência como árbitro da FIFA e uma juntada de documentos contendo denúncias contra o irremovível presidente da Federação. A propósito, alguns livros colocados à venda em um restaurante de Gaspar foram retirados do balcão pelo proprietário. A pedido de quem? Adivinhem.

ALELUIA

Só o Papa e a concorrência com a tevê do Bispo para nos livrar dele. A missa rezada em Aparecida na mesma hora em que terminava o GP de Fórmula I, tirou de Galvão Bueno a chance da domingueira aporrinhação a milhões de brasileiros. Azar dos fãs do Felipe Massa que não puderam ver, ao vivo e a cores, sua segunda vitória na temporada, sorte dos telespectadores não fanáticos, livres daquele berreiro ufanista e da musiqueta da vitória.

DOIS PESOS

Torcedor que joga um simples copo de plástico para dentro do gramado pode determinar até interdição de estádio. Se o julgamento não acontecer no TJD catarinense, claro. Jogador indisciplinado ou violento é expulso e suspenso. Idem dirigentes, treinadores, preparadores físicos e assemelhados. Árbitro que influi no resultado de uma partida, casos de Simon e Beltrami semana passada, sofre punições inversamente proporcionais à gravidade de seus erros. Decisões emanadas dos gabinetes da CBF costumam empurrar os problemas para baixo dos ricos tapetes da entidade.

GUILHOTINA

Fora a goleada sofrida pelo Figueirense a primeira rodada do Brasileiro transitou dentro da lógica. Mas, como o imediatismo é fato no futebol tupiniquim, já rolou a cabeça do técnico do Juventude, Ivo Wortmann. Aguardem a próxima rodada.


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